No mundo da música, o sucesso pode durar pouco tempo para alguns, certo tempo para outros e muito tempo para poucos. Essa realidade faz com que certos artistas aproveitem "seus melhores momentos" de todas as formas possíveis, resultando, por inúmeras vezes, na ultrapassagem dos limites do razoável.
Fazer sucesso, para alguns, é aparecer cedo na "Ana Maria Braga", à tarde no "Vídeo Show" e ainda fazem "bicos" nas novelas do início da noite. Em resumo, fazer sucesso é aceitar todos os "convites" (ou todas as obrigações contratuais), mesmo que os programas visitados, ou os eventos dos quais você participe não tenham nada a ver com seu público específico. É importante registrar que essas participações em programas, na maioria das vezes, não são "por convite", mas "pagas" (jabá de divulgação).
O episódio da Fórmula Indy demonstra que não precisamos aparecer onde não somos bem-vindo. Na maiorias das vezes precisamos ter o mínimo de "semancol" e perceber que o mundo não é uma arena sertaneja-universitária. É evidente, para qualquer leigo, que o público que estava ali era muito mais "rock 'n roll". Tal público ficaria muito mais satisfeito se ouvisse o "Robertinho do Recife" tocando o Hino Nacional na sua sonora guitarra.
Não há qualquer intenção aqui de se fazer apologia ao preconceito contra certos estilos. O Som do Rádio não tem esse perfil de crítica, mas apenas divulgar o que as rádios tocam. Só que em certos momentos precisa se posicionar sobre alguns episódios.
Para nós, todo artista que "rala" merece seu espaço. Só que o espaço de cada um deve se limitar ao público que escolheram como alvo.
O bom senso diz que certos estilos musicais não cabem em todos os lugares (ou em todas as ocasiões). Luan Santana se equivoca, quando, no afã de se tornar o maior artista do país (mesmo que por alguns meses), acredita que sua música e o seu estilo faça sucesso em qualquer lugar.
Grandes artistas sabem disso, por isso serão considerados, sempre, "grandes artistas".
Redação Som do rádio
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