terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O dia em que "matei" o Orkut, Leonardo Pereira.

Venho por meio desta comunicar a morte de minha conta no Orkut.
Por vários anos esta guerreira esteve ao meu lado, ora me trazendo coisas engraçadas, ora me causando problemas conjugais. Mas eis que, de alguns meses pra cá, vinha sendo um fardo demasiado pesado para este que vos fala cuidar daquele perfil moribundo.
Com tantas atualizações malsucedidas, o Orkut não me interessa mais. Virou uma caixa de spam moderna e, pior, sem modernizar nada.
Com a "deletagem" da conta, a única coisa que perco são aqueles contatos com os quais nunca converso. Talvez me arrependa um dia por não ter dado ao Google mais uma chance, mas hoje um sentimento único me congratula pela atitude.
Convoco-os, amigos, a fazerem o mesmo: livrem-se daquela rede social feia e nada intuitiva, onde são encontradas pessoas com fotos horrendas e comunidades voltadas ao ódio e preconceito [odeio fulano (a), matem sicrano (a) etc.]. Fiquem somente com o site de Mark Zuckerberg, cuja história da criação - com participação de um brasileiro - virou até filme, aclamado e premiado.
Despeço-me sem pesares, Orkut. Você já foi melhor e, calculando, não me trouxe nada mais à convivência com outrem, ou seja, de "social" mesmo só uma definição errônea; de "rede", quem sabe? Pode ser que, como conjunto de fóruns, ainda tenha serventia futura - como fora no passado.

Por Leonardo Pereira, articulista do Adnews
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